Apesar de proibidos no Brasil desde 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os cigarros eletrônicos — popularmente conhecidos como vapes — continuam sendo vendidos com facilidade, especialmente entre jovens e adolescentes. A aparência moderna, os sabores adocicados e a falsa impressão de que são menos nocivos do que o cigarro comum têm contribuído para o crescimento alarmante do uso desses dispositivos.
A realidade, porém, é outra. Estudos apontam que os cigarros eletrônicos contêm nicotina em alta concentração, além de substâncias tóxicas como formaldeído, metais pesados e compostos que podem causar inflamação pulmonar e danos irreversíveis ao sistema respiratório. O uso prolongado está associado a doenças pulmonares graves, dependência química intensa e risco aumentado de doenças cardiovasculares.
A médica pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, Dra. Margareth Dalcolmo, tem se destacado como uma das vozes mais firmes na luta contra os vapes no Brasil. Segundo ela, a indústria tenta disfarçar o perigo sob uma aparência tecnológica e atrativa, mas o impacto na saúde pública é devastador. “Os cigarros eletrônicos são uma porta de entrada para a nicotina e uma ameaça especialmente perigosa para os jovens”, alerta a pesquisadora.
Mesmo com a proibição, a venda desses produtos ocorre em lojas físicas e virtuais, muitas vezes sem qualquer fiscalização efetiva. Isso reforça a necessidade de ações mais rigorosas das autoridades e campanhas educativas voltadas principalmente para o público adolescente, que é o mais vulnerável à propaganda enganosa e às modas digitais.
Os cigarros eletrônicos não são uma alternativa segura — são uma armadilha moderna que mascara os mesmos riscos antigos do tabagismo. É urgente que a sociedade, as famílias e as escolas unam esforços para desencorajar o uso e reforçar a conscientização sobre os perigos que esses dispositivos representam para a saúde e para o futuro de toda uma geração.
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