Era uma manhã quente aquela de 25 de janeiro de 2020. A Catedral de Leopoldina lotada fiéis aguardava para acolher feliz seu novo Bispo, Dom Edson José Oriolo dos Santos. Foi uma procissão de Mitras, Bispos de todo o Brasil, o então Presidente da CNBB e outras Autoridades da Igreja estavam presente como nunca antes se viu na Catedral de São Sebastião. Católicos das dezenas de cidades cujas paróquias pertencem a Leopoldina também chegavam em caravanas. Dom Edson José Oriolo dos Santos, vinha de Belo Horizonte onde havia até então sido Bispo Auxiliar da Arquidiocese. Na bagagem além da simpatia, do jeito simples de um bom mineiro nascido em Itajubá, Dom Edson trazia consigo a vocação de servir a Deus e de governar a porção de seu rebanho em Leopoldina. Pensador e intelectual, Dom Edson é autor de diversas e relevantes obras sobre Evangelização e gestão Diocesana. Mal sabia sabia ele que sua vasta experiência como administrador seria mais que necessárias nos dias que viriam já que a Diocese de Leopoldina encontrava-se administrativamente em frangalhos, em total desorganização. Pastoralmente também a Diocese não tinha qualquer expressão entre o povo de Deus da região e muito menos dentro do cenário Episcopal do Brasil. A Providência Divida trouxe para Leopoldina Dom Edson Oriolo, um Bispo que se faz presente junto aos fiéis nas Paróquias, que sabe ouvir, compreender, consolar, curar as feridas da alma mas também gerir e administrar sua Diocese. Dom Edson era necessário e sua vinda foi providencial.
Há 5 anos atrás, em 19 de março de 2020, Dom Edson vinha a Além Paraíba celebrar o Padroeiro, São José. Foi a primeira viagem Pastoral do novo Bispo que foi acolhido com fervor pelos fiéis Católicos na Matriz de São José. Depois de 5 anos de exitosa gestão como Bispo de Leopoldina, Dom Edson segue escrevendo seus relevantes livros, sendo pregador Brasil afora, conferencista e membro de Organismos Internacionais que cuidam da inteligência artificial e Evangelização mas presente na Cúria, na vida e no coração de seu rebanho. Ele é um sinal de Deus.
Não agrada a todos
Claro que ao longo de 5 anos Dom Edson Oriolo dos Santos teve que agir muitas vezes como Bispo, ciente de seus deveres como um dos sucessores dos Apóstolos. Muitas vezes agir contraria velhos costumes, antigos hábitos, caprichos e vontades, seja no povo de Deus, seja no Clero. Nem Jesus Cristo agradou a todos! Mas a grande maioria dos Padres da Diocese vê em Dom Edson um dos mais relevantes Bispos que já passaram por Leopoldina, esta é a visão que a maioria do Clero Diocesano tem, sobretudo aqueles que não são carreiristas, que não são eivados de vaidades, que não pretendem obter para si vantagens a partir da posição Eclesial, que não são vaidosos e que são cientes do juramento de obediência ao Bispo.
E Dom Edson vai seguindo seu caminho cumprindo sua Missão, desviando-se muitas vezes de pedras, devolvendo compreensão, assertividade e grandeza a todos, mesmo àqueles que por ventura não sejam merecedores. Após 5 anos em Leopoldina só se tem uma frase a escrever para o Bispo: Muito obrigado Dom Edson.
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