Desde que Dom Orani João Tempesta assumiu o Ministério como Arcebispo do Rio de Janeiro, há uma cena que se repete — silenciosa, constante, quase invisível aos olhos que só sabem enxergar holofotes. Eu a testemunho de perto, tantas vezes ao seu lado, e cada vez ela me toca como se fosse a primeira.
De forma absolutamente discreta, sem qualquer interesse em autopromoção, sem alarde, sem o pipocar de flashes da imprensa ou grandes coberturas midiáticas, Dom Orani fez sua opção. Uma opção clara, definitiva e evangélica: os pobres. Nas comunidades mais simples, nas ruas, no meio do povo, é ali que ele está. E é ali que acontece algo quase inexplicável. Do alto de seus quase 76 anos, ele rejuvenesce. Agiganta-se, não por querer parecer grande, mas porque a grandeza o encontra sem que ele a procure.
Nas épocas consideradas grandiosas — como o Natal — nunca o encontraremos em palácios, salões nobres ou eventos glamourosos, onde, com raras exceções, impera uma caridade ensaiada, cuidadosamente encenada para fotos e aplausos. Dom Orani não habita esse cenário. Ele está onde a dor é real, onde a fome é concreta, onde o abandono tem nome e rosto.
É ali que o encontramos, servindo — e servindo-se — da mesma comida que os moradores de rua, os dependentes químicos, os doentes do corpo e os feridos da alma. Sem distinção. Sem distância. Sem hierarquia. Foi assim este ano, mais uma vez. E, pensando bem, quando não foi assim?
Foi assim em Rio Pardo, em Rio Preto, em Belém, no Marajó e no Rio. Sempre assim. Um pastor que não se contenta em abençoar de longe, mas que caminha junto, que se senta ao lado, que escuta sem pressa, que olha nos olhos.
Hoje eu ergo um brinde — não com taças de cristal, mas com o coração — ao senhor Dom Orani. Restaurador da fé, semeador de esperança, cuidador paciente das almas endurecidas pela dor e pelo abandono. Que orgulho imenso é poder lhe ser próximo. Que privilégio é ouvir, tantas e tantas vezes, suas palavras simples e definitivas, que resumem todo o Evangelho vivido:
“Ao fim, o bem que fizermos a quem mais precisa é a única coisa que importa.”
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