16/11/2021 – Da Redação:
Dom Edson José Oriolo dos Santos, mui reverendo Bispo de Leopoldina Decretou o afastamento do Padre Antonio Firmino Lopes Lana, da Paróquia de São João Batista, em VIsconde do Rio Branco. O afastamento foi informado pela Assessoria de Imprensa da Diocese que declarou em nota oficial que o Reverendo Bispo tomou por base o Artigo 1722 do Código de Direito Canônico (Lei da Igreja Católica Apostólica Romana) que diz: “Para evitar escândalos, defender a liberdade das testemunhas e garantir o curso da justiça, o Ordinário, ouvido o promotor da justiça e citado o próprio acusado, em qualquer fase do processo, pode afastar o acusado do ministério sagrado ou de qualquer ofício ou cargo eclesiástico, e impor-lhe ou proibir-lhe a residência em determinado lugar ou território, ou proibir-lhe a participação pública na santíssima Eucaristia; tudo isto deve ser revogado, se cessar a causa que o motivou, e pelo próprio direito caduca, com a cessação do processo penal.” A atitude do Bispo deu-se segundo o que apuramos por envolvimento amoroso do Padre, conduta vedada pela Igreja uma vez que os Sacerdotes fazem voto de castidade e devem manter o celibato clerical. Muito mais importante que a medida em si é a atitude do Bispo Edson Oriolo que desde que assumiu a Diocese de Leopoldina vem fazendo uma verdadeira gestão em todos os sentidos, ou seja, Governando corretamente como manda a Santa Igreja, sem permitir que paire nebulosas dúvidas no povo de Deus, o que em nada favorece. Dom Edson tem sido um Bispo atento. Ao receber a Diocese em janeiro de 2020, encontrou-a carecendo de governo, de diretriz, de organização. Comenta-se que até mesmo memoriais e outros documentos das igrejas a ela ligadas sequer existiam. Era uma verdadeira desorganização. A atitude do Bispo em afastar o Padre, sem que se aqui se faça qualquer prévio julgamento de culpa, tem o simbolismo muito grande para o restante do Clero e do povo de Deus. Ou todos cumprem as normas, ou todos praticam a fé, cumprem seus votos ou não poderão continuar “usando a batina” como escudo para atos atentatórios ao Código Canônico. Dom Edson Oriolo não é um Bispo qualquer, elevado a tal dignidade por qualquer outra razão que não tenha sido a capacidade, a inteligência e a competência. O Brasil precisa de outros como ele, que venham para deixar bastante claro que os ungidos de Deus devem manter-se fiéis aos propósitos que por livre vontade assumiram.
Discussion about this post