MORADORES DE LOTEAMENTO RECLAMAM DO BARULHO DE UM “CENTRO DE UMBANDA”.

"Muitos pagaram 100 mil por um terreno; Outro lutaram para construir a casa e agora temos que suportar os tambores do centro. Não temos nada contra religião nenhuma mas quando compramos aqui tivemos não tinha previsão nem de igreja, centro, ou nada. Só casa." 

Assim se manifestou uma das moradoras do Loteamento localizado nas proximidades do antigo Colégio Além Paraíba. Oito moradores procuraram a redação do Jornal A Gazeta para reclamar de um centro de umbanda que passou a funcionar no loteamento e que segundo eles vai até meia noite muitas vezes com cantorias, bater de palmas e muitos tambores.

Indignados, os moradores deixam claro que não se trata de preconceito e que quando adquiriram os terrenos foram informados de que seria um bairro residencial, sem igreja, centro ou nenhuma instituição do gênero. Uma moradora mais exaltada disse: "Já tentaram um restaurante aqui mais não deu certo graças a Deus. Os terrenos aqui não são baratos, todos se sacrificaram para comprar os lotes e construir e agora não se tem sossego."

Obviamente o direito a liberdade de culto é prevista na Constituição Brasileira mas o direito de cada um começa onde o do outro termina. É preciso que o Centro Espírita tome as providências necessárias para que seus rituais sempre acompanhados de tambores não incomodem os vizinhos. Existem soluções como a colocação de isolamento acústico ou de se tentar um acordo como por exemplo realizar os rituais em dias e horários pré determinados, terminando mais cedo. Caso um acordo não ocorra os moradores entrarão na Justiça.