Segundo informou um Vereador ligado ao Prefeito Dr. Paulo Goldstein, a bancada dos parlamentares que são apoio ao Governo Municipal passou a agir e votar de forma coesa com os interesses da administração. "Vaidades e outras questões particulares deram lugar a maturidade política. Somos maioria na Câmara, somos base de Governo e temos que nos comportar como tal", afirmou o Vereador sob a condição de não ter o nome divulgado.
A rejeição dos projetos do Vereador Criolo na sessão da Câmara de 13 de outubro mostrou que o procedimento dos Vereadores da base de fato mudou. Não houve discussão, longos discursos ou outros expedientes legislativos. Os projetos foi pautado, nenhum parlamentar abriu discussão e as matérias foram rejeitadas rapidamente.
Os Vereadores Criolo, Mateus e Oberdan votaram a favor dos projetos derrotados e marcaram posição de que não fazem parte da base de Governo. O Vereador Reginaldo como estava ausente na Sessão não votou portanto não se pode avaliar se ele que ingressou como Vereador de oposição mantem sua posição ou como outros aderiu ao Governo Municipal.
Numa democracia representativa oposição e situação existem em todas as casas legislativas. Por mais que tenham um relacionamento cordial entre sí no momento de votar os Parlamentares o fazem em conformidade com a liderança política que apoiam.
Sem entrar no mérito dos projetos rejeitados na sessão da Câmara de 13 de outubro, é correto afirmar que o que não é aceitável é que o Vereador seja atendido por um governo, tenha seus pedidos, pleitos e indicações contemplados pelo Poder Executivo e não votem de acordo com os interesses da Administração. Da mesma forma os Chefes de Poder Executivo que não cobram lealdade aos Vereadores de sua base, atentendo a todos da mesma forma, corre risco de não poder contar verdadeiramente com sua bancada.
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