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Entrevista: Glaciele Silva Souza, Secretária Municipal de Assistência Social. AS PESSOAS SÃO IMPORTANTES, ELAS PRECISAM SER OUVIDAS E AMPARADAS

Entrevista: Glaciele Silva Souza, Secretária Municipal de Assistência Social. AS PESSOAS SÃO IMPORTANTES, ELAS PRECISAM SER OUVIDAS E AMPARADAS

30/08/2021 às 09h25 Atualizada em 30/08/2021 às 12h25
Por: Editorchefe
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Foto: Reprodução
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30/08/2021 - Da Redação:

Discreta, a Primeira Dama do Município e Secretária de Assistência Social, Glaciele Silva Souza, concedeu sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo. Sincera, firme em suas opiniões, simplicidade e de sorriso contagiante, ela fala de sua experiência como Secretária e demonstra em palavras porque é tão querida pelas pessoas. Leia a entrevista que ela concedeu em sua residência ao Jornalista Dauro Machado no último fim de semana.

A Gazeta: Como está sendo a experiência de ser Secretária de Assistência Social?

Glaciele: Para mim tem sido gratificante. Quando assumi o cargo em janeiro te confesso que estava receosa mas encontrei uma equipe tão comprometida com o trabalho da Secretaria, tão disposta a se doar para fazer o melhor que logo me tranqüilizei e comecei junto com eles a colocar em prática o plano de governo do Prefeito.

A Gazeta: Todos os Secretários tem um olhar diferenciado para um projeto, um serviço da Secretaria que ocupa. Qual é o seu?

Glaciele: Veja, as pessoas que nos procuram são pessoas que necessitam, pessoas que a vida as vezes é dura. Não são pessoas que simplesmente querem receber algo por não estarem dispostas a trabalhar. São pessoas que muitas vezes tiveram revezes, ficaram sozinhas, são desalentadas, entregaram-se a dependência química; Não são números, são pessoas que precisam de amparo não só material mas muitas vezes de alguém que ouça, que se sensibilize com seus problemas. Dar atenção a essas pessoas, diminuir suas carências e procurar com eles um caminho para dias melhores, me  encanta. Agora as crianças também me encantam, principalmente as que por muitas razões estão acolhidas na Casa de Passagem, afastada de suas famílias por muitos motivos. Eu tenho uma filha e espero um filho, procuro ver em cada criança que está acolhida por nós como se fossem meus, por isso a Casa de Passagem é a “menina dos meus olhos”. Se Deus quiser já temos a planta para construir uma Casa de Acolhimento própria, com todas as dependências e equipamentos de uma boa casa para receber e cuidar dessas crianças, para que elas saibam que nos importamos com elas. Certamente serão seres humanos melhores. Nós vamos construir a nova casa de Passagem com o apoio do Prefeito.

A Gazeta: Por falar em Prefeito, a senhora é Primeira Dama, esposa do Prefeito Miguel Belmiro de Souza Júnior. Muitos preferiam que a senhora fosse a Secretária desde o mandato anterior. Ajuda ser a esposa do Prefeito para desempenhar o cargo de Secretária de Assistência Social?

Glaciele: Você conhece o Miguel, sabe o coração que ele tem, sabe o quanto ele se preocupa. Ele é Professor, foi Diretor Escolar, no fundo esteve sempre envolvido com a vida de seus alunos e familiares que as vezes passavam por problemas. Ajuda sim ser esposa dele, eu comungo do ideais dele de um mundo mais justo no social, troco idéias com ele, escuto conselhos, falo dos meus planos e ele me apóia muito. Ele tem um grande coração e as vezes alguns até se aproveitam disso. O Miguel é uma pessoa que pode decidir então muitas vezes recorro a ele quando a questão é urgente e ele está sempre ao meu lado. Ele é um entusiasmado com a nova Casa de Acolhimento. Chegaremos lá.

A Gazeta: Você é muito acolhedora, não faz diferença entre pessoas, é e sempre foi muito gentil com as pessoas que a procuram, procura ouvi-las. Para muitos esse é seu grande diferencial além da capacidade. Opine sobre isso

Glaciele: Eu sou e sempre fui uma pessoa simples, se não fosse não poderia ter me casado com o Miguel que é também muito simples e receptivo. Eu acho que uma Secretária Municipal de uma pasta sensível como a Assistência Social precisa estar como já disse disposta a ouvir. Ouvir apenas não é o bastante as vezes, é preciso estar disposta a encontrar soluções e se colocar no lugar da pessoa.

A Gazeta: Qual o momento nesses pouco mais de 6 meses que mais a emocionou na Secretaria de Assistência Social?

Glaciele: Foram tantos, todos os dias me emociono por um motivo. Na Casa de Acolhimento nas festinhas temáticas que fizemos e seguiremos fazendo para as crianças sempre me emociono. Um momento que me marcou nessa pandemia foi quando pedimos a população que ajudasse com alimentos não perecíveis para montarmos cestas básicas para as pessoas que precisavam e recebemos toneladas de alimentos. Aquilo me emocionou. O povo de Além Paraíba, hoje minha cidade, é um povo bom e generoso. Eu só tenho a dizer Obrigado e que Deus abençoe a todos.

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