Com a proximidade do Natal, período que naturalmente desperta maior sensibilidade espiritual nas pessoas, cresce também a circulação de conteúdos produzidos por indivíduos que se apresentam como “videntes”, alegando receber mensagens diretas da Virgem Maria. Embora a fé e a devoção façam parte da vida de milhões de católicos, a Igreja recomenda sempre discernimento diante dessas supostas revelações, pois muitas delas não possuem qualquer autenticidade teológica ou aprovação eclesial. Nesta época, diversos “videntes” aproveitam o aumento da busca por espiritualidade para conquistar seguidores nas redes sociais, alavancar engajamento, monetizar publicações e, em alguns casos, até vender falsas profecias ou promessas de bênçãos.
O perigo está justamente na manipulação emocional. Pessoas vulneráveis, fragilizadas por problemas familiares, doenças ou ansiedade diante do futuro, podem facilmente acreditar em vídeos, mensagens ou transmissões ao vivo que se apresentam como milagrosas. Esses falsos conteúdos muitas vezes apelam para o medo, sugerindo castigos divinos ou acontecimentos apocalípticos, criando dependência psicológica entre seguidores e incentivando repetidas doações financeiras. Em outros casos, vendem objetos supostamente “abençoados” ou oferecem consultas espirituais pagas, quando a fé jamais deve ser instrumento de comércio ou exploração.
A Igreja Católica é clara ao afirmar que revelações privadas, quando existem, precisam passar por rigoroso processo de discernimento por parte da autoridade eclesiástica. A grande maioria das manifestações divulgadas na internet nunca foi avaliada pela Igreja, e muitas contradizem diretamente o Evangelho, a doutrina e o bom senso pastoral. Por isso, os fiéis são orientados a não depositar confiança automática em experiências particulares publicadas online, especialmente quando envolvem pedidos de dinheiro, ameaças ou promessas impossíveis.
A orientação mais segura é buscar informação séria e oficial, procurando a opinião de um Padre, de um agente pastoral ou consultando documentos da própria Igreja sobre revelações privadas e aparições marianas. Esses guias ajudam o fiel a compreender que Deus não se comunica por meio de sensacionalismo, lucro ou manipulação emocional, mas sim pelos sacramentos, pela oração autêntica e pela vida comunitária. Em um tempo tão rico simbolicamente como o Natal, o fiel deve recordar que a verdadeira mensagem cristã é de esperança, humildade e conversão, e não de exploração espiritual. Manter o coração atento e crítico é o primeiro passo para não se deixar enganar por supostas visões que nada têm de divinas.
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