GUARDA MUNICIPAL DE ALÉM PARAÍBA VIVE CRISE DE EFETIVO E DE INFRAESTRUTURA

A Guarda Municipal de Além Paraíba atravessa uma crise que compromete sua atuação. Com pouco mais de dez homens em atividade, a corporação é considerada praticamente inoperante. Moradores chegam a ironizar a situação, transformando a GM em motivo de piadas. Criada por um ex-prefeito, a Guarda nasceu com limitações severas. No concurso público realizado à época, apenas 11 vagas foram destinadas ao setor. Desde então, a corporação nunca conseguiu se consolidar como força de apoio à segurança. Atualmente, a GM não dispõe sequer de viatura própria para patrulhamento. Faltam equipamentos básicos para o trabalho diário dos agentes. Em muitos casos, os guardas utilizam uniformes remendados por não receberem fardamento novo há anos. A precariedade estrutural compromete a atuação da corporação em diversas frentes.  O atual chefe da Guarda, Ramom Abreu, é reconhecido pela boa vontade. No entanto, enfrenta enormes dificuldades para manter a corporação ativa. Entre os próprios agentes, há quem defina a GM como “um ser em extinção”. A população cobra soluções urgentes e maior valorização da corporação. O prefeito municipal, Dr. Paulo Goldstein, já se manifestou sobre o tema. Em entrevista, afirmou compreender a importância da Guarda para a cidade. Garantiu que pretende recuperar a corporação ao longo de seu mandato. A meta é transformá-la em ferramenta relevante no sistema de segurança local. A integração com a Polícia Militar é vista como alternativa para suprir lacunas. Sem investimentos, a GM corre o risco de desaparecer de vez. Autoridades e moradores esperam que a promessa de revitalização saia do papel. Enquanto isso, a Guarda segue fragilizada e distante de cumprir seu papel original.