Na sexta feira, 22 de agosto de 2025 na parte da tarde, as equipes da ROTAM Comando 35210, 35212, 35219 e do Serviço de Inteligência da Policia Militar de Além Paraíba realizaram uma operação contra o tráfico de drogas em Além Paraíba. A Polícia esteve nos bairros Goiabal na parte da manhã e no Morro de Cemitério na parte da tarde. O saldo da ocorrência foi farta apreensão de drogas e dois mortos, que segundo a Polícia Militar eram envolvidos com o tráfico de drogas e facções criminosas. Um dos mortos é um jovem de 19 anos, barbeiro, chamado Júlio Porto, integrante de conhecida família do Morro do Cemitério.
Através de uma nota de repúdio nas redes sociais e em conversa com a reportagem de A Gazeta, a mãe, avó e familiares do jovem mostraram-se indignados com o que chamaram de "execução sumária". Júlio foi morto segundo a família próximo de sua casa com vários tiros a queima roupa, sem estar armado ou ter reagido a abordagem policial. Em sites noticiosos a Polícia Militar alega que ambas as mortes ocorreram porque terem os "suspeitos" partido para o confronto com os policiais. A família ainda diz que a Polícia retirou o corpo de Júlio do local já sem vida, levando-o para o Hospital apenas para evitar que a perícia chegasse ao local.
A Mãe afirma que Júlio era trabalhador, trabalhou no programa jovem aprendiz e atualmente era barbeiro formado trabalhando em barbearia na Vila Laroca. A senhora Talita Porto (Tatá) mãe de Júlio afirma que seu filho nunca participou de nenhuma facção, que era um jovem de 19 anos cheio de sonhos e que iria ser Pai brevemente. de forma sincera ela disse: "Não vou dizer que meu filho não fumasse uma maconha mais ele nunca foi traficante. Foi uma execução, mataram sem ele reagir." A avó de Júlio que o criou, Dona Neide, demonstrando desolação disse que só quer justiça. Os familiares pretendem ir ao Ministério Público para denunciar o que chamaram de covardia.
A Mãe de Júlio e familiares ainda afirmaram que as fotos que estão sendo publicadas por veículos de comunicação e pela própria Polícia mostrando farta quantidade de drogas e armas não foram achadas nem com Júlio, nem em sua casa, local próximo e no Bairro Morro do Cemitério. "Meu filho não tinha nada. Não estava armado. Não reagiu. Quero justiça, concluiu a mãe do rapaz morto.
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