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Votação na Câmara: Administradora do Asilo confronta Diretor da Plam Minas e afirma que empresa se recusa a fazer sepultamento dos internos

Votação na Câmara: Administradora do Asilo confronta Diretor da Plam Minas e afirma que empresa se recusa a fazer sepultamento dos internos

27/05/2025 às 08h23 Atualizada em 27/05/2025 às 11h23
Por: Editorchefe
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Foto: Reprodução
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A representante do Asilo Ana Carneiro relatou a reportagem de A Gazeta que interpelou o Diretor da Plam Minas, senhor Gil Branco, no final da sessão realizada na Câmara na tarde de 26 de maio. A Sessão iria votar o projeto de lei que regulamenta os serviços funerários de Além Paraíba e que através de uma emenda do Vereador Fábio Neto retornaria com o monopólio para que apenas uma empresa, sem qualquer concorrência prestasse o serviço. O projeto foi retirado pelo Poder Executivo pois ainda que a matéria fosse aprovada a emenda não passaria já que 7 Vereadores já haviam se manifestado contra a emenda do Monopólio. O Projeto do Executivo permite que até duas empresas prestem os serviços.

Segundo Priscila Fernandes, administradora do Asilo, ela interpelou o Diretor da Plam Minas porque ele afirmou em plenário que todas as pessoas que estavam no plenário da Câmara apoiando que duas empresas prestassem os serviços funerários teriam recebido 50 Reais da empresa Personale, empresa que se instalou no ano passado em Além Paraíba prestando serviços funerários nos moldes da empresa atual Plam Minas. O Diretor da Plam Minas mostra-se inconformado com o fato de uma outra empresa funerária concorrer com ele, por isso quer o monopólio.

Priscila afirmou que disse ao Diretor da Plam Minas que havia se sentido ofendida com a afirmação mentirosa dele sobre o pagamento de 50 Reais a quem estivesse apoiando o fim do monopólio. Segundo ela 7 idosos internos do Asilo Ana Carneiro, lúcidos e orientados estavam presentes na Sessão da Câmara e que são contra o monopólio. Priscila ainda afirmou que os idosos estavam usando a camisa da Personale como forma de agradecer a empresa. Segundo ela, logo que a empresa Personale se instalou na cidade esteve no Asilo e assumiu os funerais dos idosos sem qualquer custo já que nenhum dos internos tem planos. Priscila disse que o Asilo precisa ser grato a Personale já que a empresa Plam Minas se recusava a fazer enterros dos idosos e que ela muitas vezes tinham que implorar para conseguir os sepultamentos. "Nos dias de semana com a Prefeitura aberta, sempre conseguimos com ordem da Prefeitura que os enterros fossem realizados e os custos arcados pelo Município. Nos finais de semana com a Prefeitura fechada a PLAM Minas se recusava a fazer os sepultamentos sem receber antecipadamente pelo serviços. A Personale nunca não nos deu dinheiro para irmos a Câmara. Os idosos foram como forma de agradecer".

O fim do monopólio dos serviços funerários é importante por isto. Com mais de uma empresa atuando na cidade a concorrência faz com que os serviços sejam melhores prestados e se uma se recusa a prestar um ato de caridade a uma entidade como o Asilo a outra o realiza. Viva a liberdade de mercado e livre iniciativa.

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