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Além-paraibana confessa que sofre muito por ter se apegado a um bebê reborn que ela cria como filha

Além-paraibana confessa que sofre muito por ter se apegado a um bebê reborn que ela cria como filha

20/05/2025 às 08h32 Atualizada em 20/05/2025 às 11h32
Por: Editorchefe
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Imagem de bebê reborn e sua incrível semelhança a uma criança de verdade.
Imagem de bebê reborn e sua incrível semelhança a uma criança de verdade.

A Além-paraiba, MGS,  48 anos, entrou em contato com a reportagem de A Gazeta afirmando que vem sofrendo há anos do que ela entende ser um distúrbio psiquiátrico. Segundo ela a impossibilidade de ter se casado e ou ter ficado grávida somado ao enorme desejo de ser mãe fez ela comprar uma boneca tipo bebe reborn e dedicar "a menina" todos a dedicação que dedicaria a uma filha de carne e osso. Segundo ela é algo incontrolável e que ela tem consciência de que sua atitude não é normal mas por outro lado se envergonha de procurar ajuda. Ela diz que chega a ouvir sua bebe reborn chorar. O Jornal A Gazeta aconselhou a procurar ajuda especializada mas ela se recusa por vergonha, por temer que outros saibam e por medo de ter de se separar de sua "filha", no caso uma boneca.

O fenômeno dos bebês reborn, bonecos hiper-realistas que imitam crianças de verdade, tem gerado polêmica nas redes sociais e até mesmo na Câmara dos Deputados. Em entrevista à CNN, o psiquiatra Daniel Barros explicou os possíveis riscos e contextualizou a situação. Segundo o especialista, o apego a esses bonecos não é um fenômeno recente, existindo há mais de uma década. Barros ressalta que as pessoas costumam se apegar a diversos objetos, como canetas e livros, e que o caso dos bebês reborn não é diferente. No entanto, o especialista alerta que a situação se torna preocupante quando a pessoa passa a acreditar que o boneco é real. “O problema está quando a pessoa coloca uma realidade que não existe, que ele [o bebê reborn] é realmente o seu filhinho e que ele precisa de cuidados.”. 

O fenômeno está sendo trazido à tona em todo o País. Médicos se recusam (corretamente) a atender bebês reborn quando estes são levados a pronto socorro por seu "pai" ou "mãe" que alegam que o boneco sobre alguma doença. Projetos tramitam na Câmara dos Deputados para regulamentar a questão, acolher os portadores desta que pode ser considerado um distúrbio psiquiátrico.

No caso da Além-paraibana, ela aceitou receber ajuda médica fora da cidade. O Jornal A Gazeta conseguiu na noite de segunda feira um Psiquiatra de outra cidade disposto a atender a pessoa que terá seu nome mantido sob sigilo. Recomenda-se aos Pais ficarem atentos quando seus filhos passem a se apegar de forma anormal a estes bonecos que por mais realistas que sejam não passam de brinquedos.

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