O Prefeito de Além Paraíba, Miguel Belmiro de Souza Júnior, tendo tomado conhecimento de uma série de graves acusações contra o então Provedor do Hospital São Salvador, Rafael Gracioli da Silva e seus próximos funcionários, ante a uma série de questionamentos inclusive feitos pela Câmara Municipal, mediante a uma série de denúncias realizadas ao Ministério Público, ante ao fato de o ex Provedor se apresentar como Pneumologista sem ter registro profissional de especialista, viu obrigado a realizar em janeiro passado uma intervenção no Hospital. Uma série de possíveis ilícitos foram achados. Livros de contabilidade de desapareceram, tanto que um mandado de busca foi feito no escritório do contador do Hospital que segundo a antiga diretoria detinha os livros. Nada foi encontrado. Toda a contabilidade do Hospital desapareceu como fumaça. O Grupo de Ações e Combate do Crime Organizado e o Ministério Público fizeram uma primeira operação detectando uma série de irregularidades na época e interditando a UTI. Não havia outra situação que não fosse a intervenção.
Fiéis escudeiros do antigo Provedor fizeram inúmeras narrativas de que tudo era uma grande armação, uma mentira, uma perseguição e que o Prefeito fez a intervenção porque o ex Provedor estaria se cacifando com o cargo para se candidatar a Prefeito em 2024. A Prefeitura entrou com 2 milhões de Reais para pagar impostos e previdências que eram recolhidos dos funcionários e não repassados ao INSS (apropriação indébita). Mesmo com bloqueios judiciais dos recursos destinados ao Hospital, mesmo com o atraso do fundo de garantia que mais uma vez era recolhido dos funcionários e não depositados nas contas dos mesmos, alguns insistiam na narrativa que Miguelzinho, chamado dos mais grosseiros adjetivos, estava apenas a promover uma perseguição contra o mais o "herói da COVID-19".
Com a operação do Grupo de Combate ao Crime Organizados - GAECO e Ministério Público, com mandados de busca em casas do provedor e outras pessoas, inclusive um médico e ex altos funcionários do Hospital São Salvador inúmeros documentos, computadores e outros ítens foram apreendidos. Motocicletas caríssimas da coleção particular do ex Provedor foram também recolhidas. E a operação continua inclusive com pedido de prisão em análise pela justiça.
Ante aos fatos de hoje a pergunta que não se cala: A INTERVENÇÃO MUNICIPAL NO HOSPITAL SÃO SALVADOR NÃO ERA UMA PERSEGUIÇÃO POLÍTICA? Ante aos fatos ocorridos na manhã de hoje, a resposta é um sonoro NÃO!
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