Uma história escabrosa aconteceu no Hospital São Salvador nos últimos dias. A Além-paraibana Jaciane, grávida de 9 meses procurou o Hospital com fortes dores e contrações na sexta feira 30 de maio. Chegando lá foi examinada na triagem e aguardou por horas chegada de um obstetra que atende no sistema de sobre aviso (chamado quando necessário). Segundo ela, o médico de nome Luiz Augusto a informou que ela deveria voltar pra casa pois não estava na hora de dar a luz tendo lhe aplicado um analgésico venoso para o alívio das dores. O Médico segunfo ela SUGERIU que se ela quisesse ficasse no Hospital caso as dores voltassem mas que poderia também pra casa. Ela pergunto ao médico qual era a opinião dele. O médico esquivou-se e deixou-a decidir ficar ou ir embora já que as dores poderiam ou não voltar (NR. Médico não sugere; ou determina a internação ou a alta).
No madrugada de segunda feira, 02 de junho, Jaciane teve um sangramento e retornou ao Hospital orientada pela Estratégia de Saúde da Família do Jardim Paraíso que ante ao quadro de possível hemorragia mandou que ela fosse de pronto para novamente para o Hospital. Chegando ao Hospital novamente não havia o obstreta que estava segundo ela fazendo ambulatório na CMEC Ilha do Lazareto (NR. Qual a necessidade de um obstetra fazer ambulatório numa unidade de saúde como a CMEC que não realiza partos?).
O Médico segundo ela chegou nervoso, reclamando que não era dia de seu plantão no Hospital e que seus atendimentos aquele dia eram no CMEC mesmo assim fez novo exame de toque, CONSTATOU O SANGRAMENTO mas de novo mandou-a para casa. O médico disse que como não era plantão dele se a paciente quisesse esperasse o dia de plantão do outro obstetra. Em prantos, num relato emocionado que foi reproduzido ao vivo na Sessão da Câmara pelo Vereador Fernando Cruz, Jaciane perguntava: PORQUE O MÉDICO NÃO ME INTERNOU, PORQUE NÃO FEZ O QUE ESTAVA ALI PARA FAZER?
Nestas idas e vindas Jaciane também foi avaliada pela Dra. Adelise Braz que na ocasião confirmou que ela de fato não estava em trabalho de parto e DEVERIA REZAR PARA ASSIM PROSSEGUIR POIS NÃO HAVIA ANESTESISTA NO SÁBADO NO HOSPITAL SÃO SALVADOR PARA UMA EVENTUAL CESÁREA.
Depois destas tantas tentativas finalmente na quarta feira, 4 de junho, ela foi feito seu parto cesárea. A criança que segundo tinha aparência normal e saudável morreu poucas horas depois de ter nascido. Ela alega não ter ouvido a criança chorar quando nasceu, informa que não viu a criança com vida tendo lhe sido informada que a mesma havia falecido. No Atestado de Óbito, segundo Jaciana, a causa morte foi em resumo SOFRIMENTO FETAL E ASPIRAÇÃO (BRONCO ASPIRAÇÃO).
Segundo o Vereador Fernando Cruz, David da Paz e outros Parlamentares o caso será investigado a fundo para apurar responsabilidades. A falta de anestesista, de obstetra para pronto atendimento quando acionado e as idas e vindas da paciente, foram fatores preponderantes para o óbito da criança. Segundo um Médico ouvido por nossa reportagem em sigilo o mais provável é que o parto PASSOU DA HORA E A CRIANÇA MORREU AINDA NO VENTRE MATERNO, o que precisa ser apurado obviamente numa investigação.
Desconsolada, Jaciane conversou com o Jornalista Dauro Machado durante seu programa de rádio na manhã de 10 de junho de 2025 e disse que não quer dinheiro e que o mais queria era sua filha que após nove meses tendo a carregado em seu ventre morreu logo após nascer ou nasceu morta.
Jaciane foi orientada a buscar ajuda no Ministério Público, a OAB e a Defensoria Pública. O Hospital São Salvador precisa responder as seguintes perguntas:
01) PORQUE NÃO HÁ ANESTESISTA NA INSTITUIÇÃO DIARIAMENTE? 02) PORQUE O SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA DEMORA TANTO A ATENDER UMA MULHER COM DORES DE PARTO? 03) PORQUE A PACIENTE NÃO FOI INTERNADA LOGO QUE O MÉDICO CONSTATOU O SANGRAMENTO E ATÉ MESMO TRANSFERIDA CASO O HSS NÃO TIVESSE COMO PARECE NÃO TER TIDO CONDIÇÕES DE REALIZAR O PROCEDIMENTO.
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