O jornal A Gazeta recebeu, nos últimos dias, seis reclamações de moradores de Além Paraíba sobre a presença de oferendas religiosas no interior do Cemitério Municipal, especialmente junto ao tradicional Cruzeiro, local que é frequentemente utilizado em sepultamentos e homenagens póstumas. Segundo relatos encaminhados à redação, familiares de pessoas sepultadas afirmam ter encontrado, em meio aos cortejos, o que popularmente se chama de “despachos”, contendo velas, bebidas, farofas, flores, charutos e outros elementos religiosos, depositados em locais de circulação de pedestres.
A situação, segundo os reclamantes, causa desconforto e até indignação em algumas famílias no momento de dor da despedida de um ente querido. “Respeitamos todas as religiões, mas o cemitério precisa ser um local neutro e preservado. Já não é fácil sepultar um familiar, e ainda ter que cruzar com oferendas no meio do caminho é desrespeitoso”, relatou uma reclamante que pediu para não ser identificada.
Outro ponto citado nas reclamações é que as oferendas, muitas vezes deixadas ao ar livre, atraem insetos e animais, além de exalarem odores fortes quando permanecem por longos períodos no local sem remoção. Funcionários do cemitério confirmaram que a limpeza tem sido constante, mas reconhecem que o problema tem sido recorrente.
O tema desperta debates sensíveis na sociedade. A liberdade religiosa é um direito constitucional garantido a todos os brasileiros, e práticas de matriz africana como Umbanda e Candomblé fazem tradicionalmente uso de oferendas como parte de seus rituais. Entretanto, especialistas ressaltam que a liberdade de culto não elimina a necessidade de respeito ao espaço público e às demais pessoas que compartilham estes ambientes.
Um advogado consultado por A Gazeta, explica que o Código de Posturas Municipais geralmente proíbe o uso inadequado de espaços públicos para fins que interfiram na ordem, higiene ou segurança, o que inclui cemitérios e vias públicas. “O direito à manifestação religiosa existe e deve ser respeitado, mas precisa ser exercido sem gerar dano ou constrangimento", pontuou.
As queixas não se limitam ao cemitério. Moradores também relatam que cruzamentos movimentados do centro e de bairros próximos têm sido palco para deposição de oferendas. Essas interseções, chamadas popularmente de “encruzilhadas”, recebem frequentemente elementos religiosos que acabam ficando expostos em plena via pública. Em alguns casos, foram registradas situações em que motociclistas e pedestres escorregaram em restos de velas derretidas no asfalto.
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