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Editorial: O radicalismo de grupos tradicionalistas católicos no Brasil divide a Igreja, afronta e difama

3 anos ago
in EDITORIAL
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Editorial: O radicalismo de grupos tradicionalistas católicos no Brasil divide a Igreja, afronta e difama
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06/12/2021 – Do Editor

Acompanhando os passos da Igreja Católica Apostólica Romana, venho assistindo estarrecido a algumas posições tradicionalistas e radicais de mentes, a meu sentir, patológica e espiritualmente comprometidas. O expoente destes que classifico como “impostores” é o Arcebispo italiano Carlo Maria Viganò, que com seus ataques ao Papa Francisco e com seus delírios tradicionalistas envergonha a dignidade episcopal e a Academia Pontifícia. Viganò foi do corpo diplomático da Santa Sé.

Viganò, no entanto, está em lugar incerto e não sabido e a Santa Sé, o Romano Pontífice, o Código de Direito Canônico e a autoridade estabelecida da Igreja que cuidem dele. O que de fato me causa verdadeira espanto são alguns grupos que se juntam no Brasil, em especial no Rio de Janeiro, para com seus delírios radicais tradicionalistas começarem a passar dos limites aceitáveis.

Vejamos, por exemplo, o caso da Associação Civil Centro Dom Bosco. Essa instituição não pertence à Igreja Católica. Canonicamente, nunca teve seus estatutos sequer apresentados ou aprovados pelo Bispo local, menos ainda pela Santa Sé. Trata-se, pois, de um grupo de pessoas que usam da liberdade civil de se associarem, como se associam todos aqueles que assim o querem e com o respaldo constitucional.

O problema dessa instituição é o pensamento nada cristão e tampouco caridoso que coloca em prática numa suposta e inexistente “Guerra Santa” contra as legítimas autoridades da Igreja Católica Apostólica Romana, fundada por Cristo e que tem o Papa como cabeça. Uma vez que não tem qualquer reconhecimento diocesano ou pontifício, não pertence canonicamente enquanto instituição, à estrutura da Igreja. Ainda bem.

Alguns de seus integrantes são também simpatizantes de movimentos como a TFP (Tradição, Família e Propriedade) ou de sua nova roupagem, o chamado “Instituto Plínio Corrêa de Oliveira”. Encontra-se também no Centro Dom Bosco monarquistas delirantes, que sonham com títulos nobiliárquicos e com a volta de um Império que não ocorrerá num país que rechaçou a Monarquia num plebiscito – goste-se ou não, somos uma República.

Atualmente esse Centro Dom Bosco? Usa o nome do santo católico italiano, símbolos glamourosos como brasões e espadas para parecerem integrantes institucionalmente da Igreja. E a que serve Não o são. São tradicionalistas, julgam-se salvos e perfeitos e prontos para usar veneno, injúrias, distorções da verdade e “fake news” para difamar a Igreja e seus ungidos. Sonham com o retorno da Missa antiga em latim em todas as paróquias, mesmo sabendo que a maioria do povo não entendia grande parte do que era dito. Deveriam ser adeptos do hinduísmo, já que para eles a Igreja verdadeira deveria ser aquela dividida em castas. Eles, é claro, seriam de casta superior.

Espanta-me, por exemplo, a forma grosseira, agressiva, radical e intolerante ao criticarem decisões do governo episcopal. São desrespeitosos com cardeais e bispos, sucessores dos Apóstolos, a quem canonicamente devem obediência. Quem está debaixo de autoridade – e todos os católicos estão – deve em regra acatar as decisões de seus líderes, ou, no máximo, expor de modo respeitoso, veraz e com espírito de comunhão as razões de suas discordâncias.

Chegam a absurdos de, por exemplo, não se poder nem mais nomear em paz um Bispo Auxiliar para o Rio de Janeiro, sem que tais movimentos tradicionalistas usem de ferramentas digitais não transparentes, executadas de forma descaradamente disfarçada para difamar, criticar, atribuir até mesmo crimes e pecados.

São contrários ao Concílio Vaticano II e favoráveis a uma Igreja afastada dos pobres e da realidade do mundo. Julgam-se, quiçá, da própria linhagem de Jesus ou, ao que parece, superiores. Afirmam que a Igreja atual é falsa, chamam-na de “A Outra”, a “anti-Igreja”, pois em suas ensandecidas teses de manicômio, a Igreja Verdadeira não é a governada por Francisco, mas sim a Pré- Conciliar.

Às vezes me pergunto por que as autoridades eclesiásticas constituídas não tomam medidas canônicas possíveis contra esses reativos. Refletindo bem, cheguei à conclusão  de fato, que o melhor é o desprezo. Não fazem parte canonicamente enquanto instituições, da Igreja, não falam por ela, não têm Estatutos reconhecidos ou aprovados pelas esferas eclesiásticas. Na verdade, são rebeldes, desaglutinadores, plantadores da discórdia e da dúvida principalmente naqueles menos informados que acreditam em sua falsa santidade ou pureza. A Santa Sé e as Dioceses estão praticando o certo, perdoando e ignorando aqueles que são contrários à misericórdia de Cristo, à vocação da Igreja de abertura a todos os homens e mulheres e voltada com atenção especial aos pobres e à caridade.

De minha parte, não tive a paciência esta semana de calar-me mais. Este Centro Dom Bosco, assim como outras correntes tradicionalistas que conspiram contra o Ministério Petrino e a Igreja Católica, são apenas reacionários passadistas. Não estão em comunhão com a barca de Pedro. Tentar dialogar com eles? Para que, se não têm nenhum reconhecimento formal junto à Igreja? Quanto a este e a outros institutos semelhantes, pomposos, preconceituosos, o melhor a fazer é silenciar ante ao barulho visto como circense que às vezes fazem.

Afinal, do que adianta tentar dar palavras aos cães e pérolas aos porcos?

DAURO MACHADO – EDITOR CHEFE DO JORNAL A GAZETA

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