Segundo Jaciane Ferreira, a jovem mãe que perdeu a filha recém nascida em 4 de junho de 2025, portanto há mais de um mês, nenhuma explicação lhe foi dada até agora. Ela não foi procurada por nenhum autoridade constituída do Município e nem mesmo o Hospital São Salvador lhe informou de qualquer providência que esteja tomando para apurar a tragédia que a envolveu. Sua filha que segundo ela morreu cerca de 2 horas depois de nascer, como lhe foi informado pelo Hospital São Salvador, teve no atestado de óbito, dentre outras razões, o sofrimento fetal e bronco aspiração. Emocionada ela mostrou fotos da bebê Maria Cecília, vestida logo após o nascimento e pós morte. A menina era uma criança bem nutrida, desenvolvida e saudável. Segundo Jaciane além das falas de alguns Vereadores ela não tem notícia de que a Câmara Municipal tenha tomado qualquer providência para elucidar o caso e também não sabe dizer se profissionais envolvidos neste drama foram sequer afastados do HSS.
Jaciane reafirmou sua história. Segundo ela após 9 meses de gestação, começou a sentir contrações indo ao Hospital pela primeira vez no dia 30 de maio. Passando por consulta de rotina lhe foi aplicado um analgésico e informado a ela que não havia “chegado a hora”, mandando-a voltar para casa. As dores continuaram e no dia 31 de maio ela voltou ao Hospital. Novamente na foi feito além de aplicação de analgésico e a orientação para voltar para a casa novamente. No dia 2 de junho, Jaciane procurou uma unidade de saúde para obter os documentos da licença maternidade; a Médica na unidade detectou sangramento, fazendo contato com a Secretaria de Saúde que mandou que Jaciane se deslocasse para o Hospital. O Médico obstetra foi chamado, se encontrava fazendo consultas no CMEC. Chegando ao Hospital o Médico foi rude segundo paciente e a CONSTATOU O SANGRAMENTO. A providência foi a mesma: deu-lhe nova injeção de analgésico e a mandou pra casa mais uma vez. Finalmente, no dia 4 de junho, com dores muito mais intensas e contrações ela voltou ao Hospital quando então, consultada por outro Médico, que ela afirma se chamar Antônio Carlos, foi encaminhada para internação em razão da gravidade do caso assim como foi enviada ser submetida a uma cesariana de emergência. Ante as idas e vidas, sofrimento fetal e outros problemas a pequena Maria Cecília morreu. Ela acredita inclusive que a bebê játenha nascido morta uma vez que não a ouviu chorar e não lhe foi permitido ver a filha de imediato; só sendo a ela informada duas horas depois que criança havia morrido.
Trabalhadora de restaurante, sem plano de saúde, Jaciane é mais uma das pessoas abandonadas e negligenciadas. O silêncio da Prefeitura, que por manter o Hospital em intervenção é responsável pela instituição, incomoda. A falta de informações sobre providências por parte da administração do HSS é absurda e os inflamados discursos feitos por alguns Vereadores na Câmara, parecem ter tido, a intenção de chamar atenção nas redes sociais que transmitiam a sessão. Ação concreta: ZERO. Para fins de registro, Jaciane, a mãe que carregou por 9 meses uma filha e que a recebeu morta pelo que parece ser uma enorme negligência, afirmou também que tentou inúmeras falar com o Secretário de Saúde, Flávio Falcão. Segundo ela nunca este nunca respondeu suas mensagens por celular, redes sociais e nunca, quando procurado, estava disponível para atendê-la.
Discussion about this post