Apesar dos avanços da ciência e dos medicamentes, ainda existem muitas pessoas que insistem curar males físicos com os chamados “remédios de mato”. O procedimento era muito usado no começo do século passado com a farmacologia ainda engatinhavam. Esta semana uma Além-paraibana faleceu no Hospital São Salvador intoxicada por uma planta chamada “buchinha do norte”. Cientificamente chamada de “luffa operculata) a planta teria propriedades de melhorar ou curar a sinusite, inflamação que ocorre pelo acúmulo de secreções nos seios da face e que causam dores de cabeça e nos casos mais graves febres e infecções. A planta no entanto é altamente tóxica e se ingerida na forma de chá pode causar vômitos, hemorragia interna e insuficiência renal e hepática levado a morte. Quem alerta é o Médico Clínico Geral Dr. João Marcos Ribeiro. Intoxicada pela buxinha do norte a paciente morreu, apesar de todas as tentativas de salvá-la. Existem centenas de outras plantas tidas como medicinais que podem até ter propriedades curativas mas que trazem consigo outras enzimas tóxicas que podem ser fatais. Recomenda-se que a pessoa tenha um diálogo franco e aberto com seu médico sobre o uso de plantas e raízes como medicamentos para avaliar o risco benefício do não uso da medicina tradicional. Em muitos casos a intoxicação quando detectada já causou falência em vários órgãos e o paciente que fez uso de determinadas plantas, (folhas, caules e raízes) não pode ser salvo
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