Um episódio no mínimo discutível quanto a postura da protagonista aconteceu na noite de 5 de novembro de 2024 na sede da Secretaria Municipal de Educação. A Secretária Tatiana Reis Gonçalves junto com servidores da secretaria estavam separando material pedagógico para encaminhar para as escolas municipais e outras unidades educacionais de Além Paraíba. Durante o dia, no grupo de whatsapp das Diretoras, as profissionais foram avisadas pela Secretaria que o material estaria sendo separado e enviado para as unidades. Por volta de 19 horas, uma cidadã ingressou na Secretaria e munida do celular passou a filmar e fazer questionamentos sobre “o que acontecia no local”. A cidadã em questão afirmou que “paga-se muitos impostos” e que ela mesma havia pago um alto tributo recentemente por conta de uma venda de imóvel que lhe pertencia. A Secretária respondeu os questionamentos da cidadã, informando que o material seria destinado as escolas municipais e que a cidadã poderia, se desejasse, olhar o que fosse de seu interesse. Segundo a Secretária, as indagações da cidadã tinham um ar de que no local estaria acontecendo algo irregular, algum tipo de desvio do material. A cidadã após filmar evadiu-se do local. A Secretária acionou a polícia, registrou ocorrência e afirmou que acredita que a Prefeitura tomará as medidas judiciais cabíveis. Tatiana Reis Gonçalves afirmou ainda que ela mesma irá tomar providências judiciais cabíveis. Segundo apurado pela reportagem de A Gazeta a cidadã que protagonizou a cena é moradora do bairro jardim paraíso e muito ligada politicamente a um candidato a Prefeito que perdeu as eleições do mês passado. Ao que parece a Cidadã queria mesmo gravar um vídeo para “lacrar” em redes sociais e seus objetivos não foram outros além de questões político eleitorais. A Prefeitura publicou em suas redes sociais a seguinte nota de esclarecimento:
Ao longo de todo o dia de ontem, 5 de novembro, a Secretária Municipal de Educação, Tatiana Reis Gonçalves e a equipe da Secretaria, estiveram trabalhando, separando material pedagógico para distribuir para as Escolas e unidades educacionais. As Diretoras foram inclusive durante o dia avisadas que receberiam os itens. Por volta de 19 horas, uma Cidadã ingressou nas dependências da Secretaria, cujo acesso esvava inclusive aberto e começou a fazer questionamentos sobre “o que estaria ocorrendo”.
Alegando ser uma cidadã que pagava impostos, que recentemente havia inclusive realizado o pagamento de alto valor de imposto sobre uma venda de imóvel que teria feito, a cidadã passou a fazer questionamentos sobre que acontecia na Secretaria naquele momento.
Insinuando que pudesse estar havendo desvio do material (furto / irregularidade), a Cidadã gravava um vídeo. A Secretária de Educação, Professora Tatiana Reis Gonçalves, que estava trabalhando no local, calmamente explicou que naquele momento o material pedagógico estava sendo separado para ser levado para a Escola CEC, no bairro da Saúde; a Secretária afirmou que a cidadã poderia inclusive ver todo o serviço que estava sendo realizado se assim desejasse.
Ainda com insinuações de que pudesse estar havendo algo irregular ou mesmo algum tipo de desvio do material, a Cidadã fez perguntas se os itens que são enviado às escolas são anotados anotados e ou baixado de estoques. O questionamento foi respondido para a mencionada Cidadã que seguia no local, evadindo-se em seguida.
A Secretária Municipal de Educação para se resguardar, resguardar a equipe e a Administração acionou a Polícia, fez o registro de ocorrência. O material pedagógico, como o previsto foi levado para o CEC e lá recebido pelo funcionário no local, como de praxe.
O vídeo gravado pela Cidadã passou a ser enviado para terceiros. A Prefeitura tomará providencias judiciais cabíveis contra este verdadeiro absurdo. A Secretária pessoalmente também moverá ação judicial competente tanto pelas insinuações quanto pela atitude desta Cidadã que de maneira incorreta adentra a espaço público supondo que alguma irregularidade ocorria no local.
A transparência é e sempre será um pilar do serviço público, mas não é correto que qualquer pessoa, sem qualquer motivação ingresse filmando um local público na suposição de que neste local estaria com a conivência de servidores, ocorrendo qualquer irregularidade.
Além Paraíba, 06/11/2024
Assessoria de Imprensa
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