Incansável em suas múltiplas tarefas envolvendo o combate a pandemia contra a Covid-19, a médica pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo, de 66 anos, vem vivenciando como poucos estes tempos conturbados. Colunista do GLOBO e coordenadora de estudos importantes na área, Dalcolmo se tornou referência no entendimento da doença e suas implicações, sejam no corpo humano, sejam na dinâmica da vida em sociedade. Ela foi eleita a Personalidade do Ano do Faz Diferença.
— Esse reconhecimento não é meu. É do protagonismo anônimos de milhares de profissionais da saúde que jamais deixaram seus plantões, jamais deixaram de atender seus pacientes. A eles e as quase 600mil pessoas brasileiras, muitas que não precisariam ter morrido, que dedico esse prêmio.
Ao longo da pandemia, além Apesar da rotina de pesquisa e clínica, ela integrou grupos de especialistas que deram suporte ao ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e ao Governo no Estado do Rio. Porém, com a dissolução dos grupos aconselhamento governamental, intensificou sua atividade de colaboração com a imprensa para levar informação para o público sobre a importância de medidas como o distanciamento social, o uso de máscaras e a busca pela vacina.
Em sua 18ª edição, o Prêmio Faz Diferença será realizado na noite de quarta-feira passada (25), em cerimônia realizada na Casa Firjan, em Botafogo. O Faz Diferença 2020 homenageia pessoas, instituições e empresas brasileiras que se sobressaíram por seu talento e seu trabalho. O prêmio é uma iniciativa do GLOBO, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), e teve apresentação dos colunistas Míriam Leitão e Ancelmo Gois, numa cerimônia realizada sob protolocolos sanitários elaborados pelo Sírio-Libanês.
A pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo, que através de artigos em jornais, entrevistas e lives se tornou uma voz de esclarecimento para a população principalmente no início da pandemia, foi escolhida a Personalidade 2020 pelo Faz Diferença, representando também os demais os cientistas brasileiros que se destacaram no combate ao negacionismo. São homenageados ainda os que mais se sobressaíram em 14 categorias, muitos com ações e trabalhos ligados à pandemia. FONTE: JORNAL O GLOBO
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