Quando uma pessoa delirante encontra um Advogado ambicioso normalmente o resultado prejudica uma comunidade inteira. Foi exatamente o que aconteceu com o recente episódio envolvendo os donos da antiga Fábrica de Tecidos Dona Isabel, a possibilidade de vinda de empreendimentos que gerariam empregos para a cidade e a Prefeitura que tanto queria que tais empreendimentos viessem para o Município.
Entenda o Caso
Recentemente os proprietários da rede Lojas 100 vieram a Além Paraíba solicitando da Prefeitura o desimpedimento da Fábrica de Tecidos que era alvo de uma ação popular movida por um cidadão Além-paraibano. As Lojas 100 através de seus Diretores informaram que realizariam a abertura de uma nova unidade na cidade que geraria algumas dezenas de empregos mas que não fariam qualquer investimento se não pudessem comprar parte da falida Fábrica de Tecidos e que sob o espaço não houvesse qualquer demanda na justiça. Havia também a possibilidade de mais uma loja e uma rede de supermercados de grande porte no estado ali se instalarem. A Fábrica de Tecidos começou a funcionar em meados do século passado e foi construída no centro da antiga Além Paraíba em terreno doado pelo Município para tal. Depois de décadas de funcionamento e com abertura do mercado nos anos noventa pelo então Governo Collor, sem conseguir competir com os tecidos chineses a Dona Isabel assim como tantas outras no País foram a falência e fecharam suas portas. Alegando que o terrenos da fábrica e todas as construções nele existentes deveriam ser devolvidos ao Município o delirante cidadão encontra-se com o ambicioso causídico e promovem uma ação popular. Na verdade como a Lei de doação do terreno para a Fábrica elaborada em meados do século passado não contem cláusula de reversão, a Fábrica não tem que ser devolvida ao Município tendo seu proprietário Ricardo Hadad pleno direito de fazer o que bem desejar com o imóvel. Depois de todas as tentativas entre a Prefeitura, o delirante autor da ação e seu “sui generis” Advogado terem sido infrutíferas restou aguardar a audiência de conciliação da famigerada ação popular que ocorreu há cerca de 2 semanas atrás no Judiciário local. Para o desânimo de todos a audiência também não gerou conciliação ou seja ação vai seguir tramitando até que se tenha uma sentença do Juízo local, o que não deve demorar. A sentença não resolverá coisa alguma já que o Advogado e delirante informaram que se perderem aqui recorrerão em apelação para o Tribunal de Justiça de 2º grau. O resultado então é o seguinte: As Lojas 100 não virão mais Além Paraíba nem tampouco os outros empreendimentos interessados no espaço da antiga Fábrica de Tecidos. A ação não deverá ter resultado positivo para seu delirante autor já que não há na Lei cláusula de reversão do imóvel que seguirá com seu proprietário e pouco a pouco tornando-se mais uma ruína como os torreões e a rotunda da antiga Rede Ferroviária. O caso deverá levar anos para ter uma decisão definitiva. Mais uma vez empresas deixam de vir para Além Paraíba por delírios e megalomanias somadas a ideologias que não se sustetam. Perde a população que perde mais esta chance de ver a cidade gerar empregos. No entanto a verdadeira história não é bem assim…
200 MIL E EU CONVENÇO O AUTOR A DESISTIR DA AÇÃO
Ao que parece os sentimentos não são tão nobre e o desejo de que a Fábrica (terreno e construções) não são tão ideológicos. Será tudo uma questão de dinheiro. É o que parece na medida em que o Advogado ambicioso informou a pelo menos duas pessoas diretamente ligadas a negociação que existia uma possibilidade de tudo se resolver. Segundo uma autoridade e um advogado diretamente envolvidos foi feita pelo Advogado ambicioso a seguinte proposta: SE DESSEM A ELE 200 MIL REAIS COMO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS (VALOR BEM ACIMA DA TABELA DA OAB PARA CASOS SEMELHANTES) ELE “PODERIA CONVENCER” SEU CLIENTE A ABRIR MÃO DA AÇÃO, TODOS FICAVAM FELIZES E A DEMANDA JUDICIAL TERMINARIA POSSIBILITANDO QUE EMPREENDIMENTOS COMO AS LOJAS 100 SE INSTALASSEM NO LOCAL. Além da proposta indecente feita diretamente a pessoa interessadas em resolver o problema, o ambicioso e o delirante propuseram que o dono da fábrica, seu proprietário de fato e de direito ainda doasse 2000 metros quadrados e nestes construísse um mercado municipal, CLARO E MAIS OS 200 MIL REAIS, VALOR QUE NUNCA DEIXOU DE SER NA VERDADE O ENTRAVE PARA RESOLVER A LIDE.
Conclusão
Tudo é tão mesquinho, tão vergonhoso e tão rasteiro que mais uma vez Além Paraíba deixará de receber um empreendimento. A Fábrica será mais um imóvel que seguirá o mesmo destino da rotunda e dos torreões: tornar-se uma ruína, lembrança viva de um tempo onde os Além-paraibanos realmente se importavam com o crescimento da cidade e com a geração de empregos. Tudo poderia ser resolvido por duzentinho. EI PSIU… TEM 200 MIL AÍ?
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