Da Redação – Com informações do Interventor do Hospital São Salvador
O Interventor do Hospital São Salvador, José Roberto Monteiro de Faria apontou uma série de irregularidades na instituição fruto segundo ele de uma administração incompetente e em nada comprometida com os interesses da entidade. O Provedor informou que existem CENTENAS de irregularidades administrativas já detectadas pela auditoria e que quando todo o trabalho vier a tona, inclusive no que tange a pagamento de determinado médico, a população ficará estarrecida. Segundo o Interventor os salários dos funcionários estavam sendo pagos com atrasos constantes. Apesar dos servidores do Hospital terem tido descontados mensalmente a parte que deve ser paga a previdência social o Hospital não repassava este valor ao INSS, apropriando-se indevidamente o que segundo ele é crime federal de recursos que não lhe pertenciam e que futuramente prejudicarão os servidores a se aposentarem. Segundo o interventor o faturamente de um determinado médico beira ao absurdo e que os valores quando totalmente computados e explicitados causarão escândalo na população e ainda sérias questões de sonegação tributária. Segundo o interventor faltavam médicos no Pronto Socorro que recebia para ter dois plantonistas mas havia apenas um. As visitas dos pacientes internados não ocorriam. Segundo ele os pacientes SUS internados nas enfermarias não recebiam visitas médicas, eram deixados ao relento, fato que segundo ele agora não ocorre mais já que já 3 médicos fazendo as visitas. O Interventor ainda afirmou que aguarda as ações que o Ministério Público estará tomando por conta de inúmeras denúncias contra o Conselho Diretor em especial o ex Provedor. O interventor termina dizendo que a Prefeitura pretende sanear o Hospital e entregá-lo de volta ao Conselho de forma que possa ser gerido como realmente uma casa de saúde e filantropia e não um local onde o enriquecimento ilícito de alguns que vinha acontecendo. O Interventor ainda afirma que altíssimos salários era pagos a certos funcionários “apadrinhados”. O ex Provedor desmente tais afirmações, diz estar algo de perseguição política mas o fato é que a decisão de afastá-lo do Hospital segue mantida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais
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