03/02/2021
Especialistas do mundo inteiro e do Brasil alertam que a curto prazo a pandemia do Coronavírus e suas variantes não será extinta e que a população mundial deverá aprender a conviver com ela e com as particularidades de cada nova cepa que surgir. A variante ômicron é uma variante de alto poder infectante e de pouco poder agravante nos pacientes que são contaminados. Enquanto não houver equidade na distribuição de vacinas ou seja, enquanto países pobres da África e Ásia não receberem apoio dos países ricos para acelerar a vacinação variantes seguirão surgindo e não será possível decretar o fim da pandemia e tal ação mundial está longe de ocorrer. Especialistas afirmam que é preciso cautela mas nunca o pânico e que a proibição de eventos precisa ser analisado caso a caso. Não é aconselhável por exemplo eventos que reúnam milhões de pessoas como um revellion na orla de Copacabana ou os desfiles de carnaval mas é um preciosismo sem qualquer efeito que eventos de menor porte com até 3.000 pessoas sejam simplesmente vedados. O que parte da comunidade cientifica é a exigência de apresentação de certificado de vacinação com pelo menos duas doses aplicadas, sendo a segunda há mais de 15 dias, a preferência por eventos em locais abertos e outras medidas a disponibilização de desinfetantes de mãos. Não é plausível a exigência de máscara já que não há como fiscalizar, importa a conscientização para o uso desta importante barreira física que deve ser distribuída, aí sim, de forma obrigatória por quem realiza os eventos. É sem qualquer efeito a aferição de temperatura ou de nível de oxigênio no dedo (capilar) já que na atual variante não causa em mais de 99.67 por casos variações de temperaturas em adultos ou redução dos níveis de oxigenação detectáveis por aparelhos amadores. O que não se pode aceitar é a manutenção de um proibição vertical de eventos médios e pequenos. Com eles ou sem eles nenhum resultado positivo será auferido, a pandemia seguirá seja pela contaminação da variante ou pelo fato das pessoas trabalharem, irem as aulas presenciais, socializarem-se em ambientes particulares, etc. É hora de Além Paraíba rever suas posições quanto a tais deliberações. Dauro Machado – Editor
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