O Samu 192 pode entrar em greve em até 94% dos municípios de Minas Gerais. Dez consórcios que operam o serviço em cerca de 800 cidades denunciam um rombo de R$ 56,8 milhões para 2025, provocado pela falta de repasses do Ministério da Saúde. Eles deram prazo até 8 de julho para que uma negociação seja iniciada. Segundo os consórcios, a União deveria custear 50% das despesas, mas os repasses têm sido reduzidos ou inexistentes. A crise ameaça desmontar um serviço considerado referência, além de agravar a sobrecarga nas equipes e os baixos salários.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, negou a existência de um piso obrigatório e chamou a denúncia de “mentira”, mas disse que irá apurar o caso. Cerca de 2 mil condutores de ambulância também exigem melhores condições de trabalho.O Ministério da Saúde e o governo de Minas ainda não se manifestaram.
FONTE: Sapucaia Mil Grau
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