Além Paraíba entra na terceira semana de isolamento social. Escolas fechadas, estabelecimentos fechados. Apenas o que é considerado essencial pode funcionar. A pandemia do novo Coronavirus segundo especialistas entra na fase de aceleração descontrolada. O grande perigo da doença Covid-19 não é nem tanto o índice de letalidade mas sim o colapso que ela causa no sistema hospitalar já que muitos dos doentes necessitam de suporte hospitalar com ventilação mecânica.
Além Paraíba é uma cidade que vive basicamente do comércio e serviço. Sua economia não conta com indústrias e até mesmo o pólo atacadista e de agropecuária há muito já não tem tanta importância na economia do Município.
As pressões para que o Prefeito Miguel Belmiro de Souza Júnior flexibilize o isolamento e vá permitindo a abertura dos estabelecimentos é grande. Os empresários estão em desespero temendo que após a passagem da pandemia aconteça uma “quebradeira” e o caos na frágil economia de Além Paraíba.
A decisão será única e solitária do Prefeito Municipal. O Supremo Tribunal Federal afirmou em decisão que os Governadores são os responsáveis pela abertura ou não das cidades. O Presidente da República não pode deliberar sobre este tema segundo a Corte Constitucional.
Os Governadores por sua vez jogam o problema nas costas dos Prefeitos. O Governador de Minas, Romeu Zema afirmou que são os Prefeitos Municipais que devem deliberar sobre o afrouxamento das restrições e isolamento. Caso a abertura aconteça em cidades que ainda não apresentam casos da doença e o quadro continue assim, o Prefeito virará herói; Por outro lado, se o Prefeito de Além Paraíba determinar o alívio nas restrições e permitir ainda que com regras a abertura dos estabelecimentos, corre o risco de ser execrado pelas mesmas pessoas que hoje insistem na necessidade da retomada da normalidade. Uma delicada decisão. O Prefeito Miguel Belmiro de Souza Júnior afirmou que pretende no início da semana conversar com especialistas, com a direção do Hospital, Secretário de Saúde e médicos para tomar uma decisão, que sem dúvidas será a mais difícil em seus 3 anos de mandato.
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