O que assistiremos na próxima quinta e sexta feira, ou seja, as duas reuniões que marcam o início da regularização fundiária urbana dos terrenos existentes nos Bairros Goiabal e Terra do Santo é um grande marco na história de Além Paraíba, a mostra do comprometimento do Prefeito Miguelzinho com a cidadania das pessoas e o fim de uma chaga que comprometia a história da Igreja Católica em Além Paraíba.
Vejamos que os terrenos da Terra do Santo e Goiabal, assim como outros na cidade, pertencem de fato e de direito ao patrimônio da Igreja Católica. Ao longo dos anos, principalmente no século XIX era hábito que proprietários de terras doassem parte de seu patrimônio para a Igreja, daí o nome “terras do santo”.
Nos mencionados bairro Terra do Santo e Goiabal as pessoas foram erguendo suas casas em lotes; Nesses terrenos os filhos e os filhos dos filhos dessas pessoas iam também erguendo suas moradias só que legalmente nenhum deles era proprietário de um metro quadrado: tudo pertencia a Igreja.
Num tempo sombrio inclusive a Igreja Católica através da Paróquia de São José e com o beneplácito da Diocese de Leopoldina era enérgica na cobrança do aforamento. Como nenhum morador é proprietário dos lotes, vivem em terrenos “aforados” eram obrigados a pagar o famigerado aforamento. Nesse tempo horrível muitas vezes Advogados e até mesmo Sacerdotes Católicos ameaçam de retirar dos terrenos aqueles que não pagassem a taxa.
Felizmente este tempo acabou e agora o que se vê é um novo momento. O atual Bispo de Leopoldina, Sua Excelência, Dom Edson José Oriolo dos Santos, tem um inconfundível compromisso com o Evangelho, com que ensinou Jesus Cristo; Humanista e comprometido com as ações sociais da Igreja, o Bispo deu sinal verde para que a Prefeitura desde que este tivesse interesse procedesse a regularização fundiária dos terrenos da Igreja e os moradores passassem a ser legítimos proprietários dos mesmo, com escritura e segurança jurídica. O Prefeito Miguel Belmiro de Souza Júnior que sempre deixou claro o quanto desejava regularizar esses terrenos determinou que todas as providências fossem tomadas para que as etapas burocráticas fossem superadas, as despesas custeadas pelo Município e a regularização fosse viabilizada; Assim este problema que se arrasta por décadas começará a ser equacionado esta semana para que num curto espaço de tempo seja apenas uma página na história do Município. Anote-se que o Prefeito Miguelzinho vai cada dia mais se superando e se mostrando competente e brilhante gestor de nossa cidade.
Voltemos porém ao Bispo Dom Edson José Oriolo dos Santos. Não é exagero algum afirmar de que o atual Bispo é um dos mais aclamados membros do Colégio Episcopal Brasileiro, intelectual, autor de dezenas de livros e um pensador importante na Igreja Católica no Brasil nos tempos atuais. Como ser humano é acolhedor, receptivo e simples. Como Bispo seu Ministério Pastoral é uma luz para os Padres e Fiéis da Diocese, como gestor Diocesano é no mínimo brilhante. Enfim afirmo sem medo de exagerar que Dom Edson José Oriolo dos Santos, um dos melhores Bispos do Brasil é se não melhor um dos mais importantes que já ocupou a Cátedra Episcopal na Diocese de Leopoldina.
As atitudes de Dom Edson, toda sua vida Pastoral é um testemunho do que se espera daqueles que tem a Missão de seguir liderando a Igreja de Jesus Cristo sucedendo a Pedro e aos Apóstolos. Que se registre que a regularização fundiária que ora se coloca como real possibilidade só está sendo possível graças ao Bispo Dom Edson José Oriolo dos Santos que eu prefiro chamar de “Dom Edson, o restaurador”. Nesses anos em Leopoldina Dom Edson restaurou a importância da Diocese de Leopoldina no cenário Católico Brasileiro, restaurou a Fé dos Católicos em seu Bispo, acolheu e não perseguiu, implantou um governo Diocesano generoso, competente, atento e eficiente; Como líder religioso, superior dos Padres e Diáconos sob seu governo, tem sido um Pai mas sem ser conivente, sem ser protecionista ou corporativista. Enfim, Dom Edson José Oriolo dos Santos marca sua passagem pela vida da região. Merece todas as homenagens. Para ser bem sincero, Dom Edson tirou a Diocese de Leopoldina da mediocridade.
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