A Gazeta: Muitas pessoas apostam que o senhor está fazendo uma jogada de marketing e vai sim ser candidato a Vereador este ano.
Dauro Machado: Não existe a menor possibilidade e esta possibilidade existe em 2024 depois que eu ver como será esta eleição com a nova legislação eleitoral. Em 2016 também apostavam que eu viria e eu disse dois anos antes que não disputaria. Tenho certeza, não sou modesto, que se me candidatasse seria muito bem votado, as pessoas simples gostam de mim e provaram isso me elegendo 3 vezes com expressiva votação, mas prefiro não vir. O último mandato de Vereador foi muito traumatizante para mim. Fui obrigado a conviver com pessoas horríveis, mentes doentias. Não suporto a idéia de passar por isso de novo.
A Gazeta: De quem o senhor fala?
Dauro Machado: De um parente do ex Prefeito da época por exemplo. Eu era obrigado a conviver com ele por ser Secretário e sem modéstia, uma das lideranças na Câmara. Trata-se de um sujeito ruim, de alma ruim, de coração ruim, que estava sempre interessado em prejudicar as pessoas sob a omissão costumeira de seus superiores. Na Câmara também, foi difícil conviver com gente burra e ignorante politicamente. Uma minoria dos colegas tinham condições de ocupar o Parlamento, a grande maioria era de uma burrice atroz.
A Gazeta: Como o senhor vê o cenário eleitoral que se desenha em Além Paraíba?
Dauro Machado: Não vou comentar sobre possíveis pré candidaturas, mais o cenário deverá ser desenhado pela população que precisa avaliar bem os nomes e em quem votar. Sobre a eleição de Vereadores vejo o mesmo. Alguns eternos candidatos que não cansam de perder e de sujeitar a mulas para as estrelas de seus partidos, vejo alguns sonhadores com projetos mirabolantes, alguns que ainda acham que churrascada ganha voto e outros com reais chances de ganhar e que merecem ganhar. Será uma eleição interessante. яндекс
A Gazeta: O senhor pretende atuar na política?
Dauro Machado: Como homem de comunicação vou manter a mesma postura da última eleição. Tratar todos os candidatos estritamente nos termos da Lei e com exonomia. Como cidadão já estou atuando, tenho conversado com as pessoas, falados de candidaturas, fazendo-as lembrar de certos fatos e pedindo voto para aqueles que apoio. Mais pra frente, como Cidadão vou sim me manifestar publicamente em favor dos nomes que acredito.
A Gazeta: O senhor já tem seus candidatos escolhidos?
Dauro Machado: Sim, desde janeiro de 2017 já tinha meu candidato escolhido, estou só esperando a hora de votar. No entanto, numa entrevista oficial e pela minha posição de comunicador não é conveniente declinar nomes.
A Gazeta: Há quem diga que o senhor não se candidata por medo de perder. É verdade?
Dauro Machado: Perder faz parte do jogo, vi grandes Vereadores perderem a eleição mas serem bem votados. Vergonhoso na minha opinião é se candidatar, perder e ter meia dúzia de votos, isso me deixaria muito abalado. Tenho certeza que se fosse candidato seria bem votado mas não posso garantir que ganharia. No Brasil a eleição Parlamentar é a única no mundo que quem tem mais voto perde e quem tem uma mínima quantidade as vezes ganha. Coisas do Brasil.
A Gazeta: E como seria perder a eleição?
Dauro Machado: Não sei. Sou um vitorioso. Nunca perdi. Sou o único jornalista e comunicador que foi eleito em Além Paraíba. Mais de dez tentaram todos perderam ou exerceram o mandato por conta de suplência. Eleito só o Dauro Machado. Então não sei qual é o sentimento de perder, só sei como é ganhar. E ganhar é maravilhoso. É maravilhoso olhar na cara de seus adversários, principalmente os que perderam ou os que claramente torciam por sua derrota e pensar: Viu idiota! Você ta fora e eu to dentro.
A Gazeta: Em 2024 o senhor será candidato a Vereador?
Dauro Machado: Não. Serei candidato a Prefeito Municipal de Além Paraíba (risos). Tô brincando. Não sei o que será de mim amanhã, quanto mais em 2024. Mais eu disputarei um cargo eletivo, veremos na época, se eu estiver vivo, com saúde o que Deus me reserva e a decisão que tomarei.
A Gazeta: O melhor de ser Vereador?
Dauro Machado: Ajudar as pessoas e criar Leis interessantes para o Município. Quanto a ajudar as pessoas, através do Rádio e Jornal ajudo ainda mais. Por isso digo, não preciso de mandato. Posso ajudar mais do lado de fora.
A Gazeta: O pior de ser Vereador?
Dauro Machado: Não poder mandar a pessoa ir pra “@$%@&*iu” em nome do decoro parlamentar. O pior de ser Vereador é que você faz 10 coisas para uma pessoa, quando não consegue fazer a décima primeira ela se esquece das dez anteriores que você fez e passa a lhe considerar a pior pessoas do mundo. A ingratidão caminha lado a lado com o mandato.
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