É um fato que a Ministério Público em suas entranhas está cheio de ateus, simpatizantes do comunismo e porque não dizer inimigos da Igreja Católica e hereges. Ainda me recordo em Minas Gerais quando Ministério Público exigiu a retirada do Cristo Crucificado dos salões de júri dos Fóruns. Imagens centenárias que muitas estavam afixadas na parede nas costas do Magistrado por valor histórico do que religioso. Mais o MP a presença do Nazareno na cruz era um afronta ao estado democrático de direito enquanto seus gordíssimo salários em contrastes com os percebidos por bocas famintas eram uma mera questão inerente a um país pobre. Nos últimos dias movimento as redes sociais e o noticiário a hedionda história de um tio que estuprou seguidamente a sobrinha até que as 10 anos ela acabou por engravidar. A gravidez foi interrompida por decisão judicial. Por mais horrorosa que a situação tenha sido e certamente foi é impossível para nós Católicos e para nossos líderes Brasil e mundo afora aceitarmos silenciosamente a interrupção da vida. Ora, não é possível acreditar que o aborto tenha o poder de uma borracha para correção de um texto à lápis. O aborto certamente não apagou e nem apagará os traumas que esta criança viveu. Ainda assim defendeu-se o aborto como forma de “salvar” a menina dos dramas e traumas que terá pela frente. Claro que não salvará. A menina passará por enorme problemas e por muita necessidade de superação que a simples retirada do feto não fará desaparecer. Por razões do que acreditamos, de nossa Fé, nós Católicos, em todas as circunstâncias defendemos o direito à vida. As lideranças Católicas pelo que senti em momento algum aprovaram o desatinado crime cometido pelo tio pervertido, compadeceram-se da vítima mas não iriam para a rede nacional dizer que o aborto não era a melhor solução. Temos as bases de nossa Fé e há mais de 2.000 anos, mesmo sob ataque, temos que defender o que acreditamos: o caminho, a verdade e a vida. A Igreja não irá afirmar que o aborto “em certos casos” é prática permitida. Para nós não é. Para nós existiram outras soluções mas entendemos que, a decisão judicial de leis de homens, nós seguimos a Lei de Deus. Feito este breve “ensaio” vejamos: Bastou a Igreja reafirmar sua posição contrária ao aborto sob qualquer circunstância para que do nada, como um milagre surgisse uma “denúncia” contra uma liderança Católica. Tem sido assim. Quando a Igreja, que certamente tem seus pecados pois é santa e pecadora, posiciona-se contra os supostos donos a verdade acham que é o correto, entra na mira para ser escandalizada, acusada de comportamentos repreensíveis, sempre com ações midiáticas e espetaculosas visando desmoralizá-la bastante. É do interesse do “staquo quo” que prega a liberação do aborto, do casamento homossexual e de outros temas sensíveis aos Católicos, desmoralizar a Igreja. No fundo sabem da força que a Igreja Católica Apostólica Romana, fundada por Cristo através de Pedro é forte e pode sim atrapalhar a banalização da vida, gritar contra heresias e defender os mais pobres. Recordei ontem de minha Mãe quando vi a notícia de que o Padre Robson, que sequer conheço mas que faz uma linda obra de Evangelização na Associação dos Filhos do Pai Eterno – AFIPE, teria desviados bilhões de doações dos fiéis. Mensalmente lá vinha minha Mãe com um boleto e uma nota de 100 Reais dizendo pra mim: Pague o boleto do Pai eterno. Ela em sua Fé pura ficava feliz quando recebia uma carta padrão do Padre Robson, uma caneta, uma imagem do Pai Eterno. Feliz de minha Mãe que já foi sem ter visto tanta maldade com a Igreja e com um de seus ungidos. Para ela pouco importaria, ela não acreditaria e repetiria o que para ela foi um mantra: Eu faço pouco mais o pouco que faço é pela Igreja. Impressiona como sem qualquer prova, baseando-se em discutíveis indícios, em opiniões do Promotor, em denúncias de outros Padres certamente contaminados pela inveja faça-se aquele espetáculo com camburões, policiais revirando tudo para dar cumprimento a mandato de busca e apreensão. Não há qualquer prova, repito, são meros “achismos” e uma tremenda vontade de um Promotor do Goiás ganhar seus minutinhos de fama. Se erros ocorreram e podem ter ocorrido que se prove antes de ridicularizar um Padre e sua obra. Mostre provas antes de afirmar supostos desvios de dinheiros de fiéis. O Brasil é a única democracia ocidental que o Direito Processual Penal a Constituição de 1988 permitem a condenação antes do contraditório, a execração pública sem provas robustas, a destruição de vidas sem que antes se tenha o domínio do fato e a dinâmica de um crime que sequer sabe-se foi cometido. A Igreja está sob ataque e este foi só mais um. Outros virão sempre que a Fé Católica, nossas verdades e nossas crenças forem de encontro ao que pretende grande parte daqueles que se julgam paladinos da real verdade. Que se dê ao estuprador julgamento justo, num Tribunal independente, com duplo grau de jurisdição e sim, que ele seja condenado pela lei dos homens pelo crime horrível que cometeu com uma criança. Que a menina vítima receba cuidados do Estado (não receberá a contento. A Igreja Católica cuida muito mais dos aflitos que nossos Governos). Por fim que o Padre Robson entenda que foi apenas a “bola da vez”. Por ser um Padre conhecido esculhamba-se o Padre, atinge-se a Igreja Católica e com isso vai se tentando destruí-la. Irrita-me todas essa hipocrisia mais tenho o conforto das palavras de Jesus a Pedro, o pescador de homens: As portas do inferno na prevalecerão sobre a Igreja.
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