29/01/2021 – Da Redação:
Antes de entrar em vigor o Decreto que impõe novas restrições por conta do aumento dos casos da Covid-19, o Prefeito Municipal de Além Paraíba recebeu uma solicitação para realização do costumeiro leilão de veículos apreendidos no Pátio credenciado do DETRAN. A solicitação era inclusive desnecessária pois em sendo o Detran um órgão poderia realizar o evento no próprio pátio se o mesmo não estivesse tão abarrotado de veículos. Por conta da lotação do pátio necessitou-se recorrer a Prefeitura para que esta autorizasse o uso de uma quadra. Tudo estava muito bem e foi autorizado pois não havia decreto restritivo em vigor, o que passou a haver no dia 24 de janeiro, com prévio anúncio em 22 de janeiro. Havendo o Decreto obviamente os organizadores do Leilão deveriam automaticamente cancelar o mesmo no entanto, o Prefeito Municipal Miguel Belmiro de Souza Júnior foi informado que não é costume haver um grande número de pessoas presentes a esse acontecimento, normalmente são aqueles que perderam seus carros por vários motivos que tentam recuperá-los com lances. O Prefeito chamou atenção do Secretário Gerson Barreto responsável pela interlocução com os organizadores do Leilão. No momento do evento foi constatado que um grande número de pessoas estavam no local e os comerciantes, que estão com suas lojas fechadas há uma semana começaram a fazer justos questionamentos. A exceção de tais procedentes queixas houve é claro aqueles que aproveitaram da situação para tentar obter vantagem política e outros tantos que também por razões políticas valeram da falha que de fato houve para dar grande dimensão ao acontecimento que de fato não deveria ter sido realizado. Uma comerciante indignado chegou a ser detida pela polícia, outro fato desnecessário quando na verdade se tratada de uma pessoa em desespero por estar com seu estabelecimento comercial fechado. O Prefeito Miguel Belmiro de Souza Júnior ao tomar conhecimento dos fatos, indignou-se com o ocorrido com a pequena empresária e solicitou que a Secretária de Saúde fosse ao local e encerrasse o leilão já que o mesmo não atendia normas do Decreto Municipal e da normativa 17 do Estado de Minas Gerais que impede aglomerações. O que de fato ocorreu que tanta polêmica causou foi uma falta enorme de bom senso. Se o Secretário de Desenvolvimento estava no local quando o Leilão começou e percebeu a visível aglomeração de pessoas deveria ter acionado de pronto a vigilância sanitária para interromper o feito. Leilões são suspensos diariamente em todas as esferas que os realizam. A espera por acionar a autoridade sanitária causou toda a confusão até que a Secretária de Saúde, Bethânia Reis de Souza, foi até o local e usando de suas atribuições encerrou o evento. Como sempre a conta acaba caindo no colo do Prefeito Municipal.
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