Três mulheres grávidas, um vias de darem à luz procuraram a reportagem de A Gazeta sob a condição de anonimato para relatar suas angústias com a situação do Hospital São Salvador. Com o centro cirúrgico e terapia intensiva interditados pela Gerência Regional de Saúde por conta de irregularidades por ela apontadas, os partos não estão sendo realizados em Além Paraíba. Mesmo que a grávida pretenda ter seu filho por parto natural é preciso que tanto o centro cirúrgico quanto a UTI estejam em funcionamento para dar suporte caso ocorra uma emergência. Existe a possibilidade muitas vezes de um parto ter início por via normal e evoluir para a necessidade de uma cesariana de emergência. Aflitas, duas futuras mães com 7 meses e 1 com 8 meses de gravidez, usuárias do SUS, temem pelo nascimento de seus filhos. O que se sabe é que nestes casos as gestantes estão sendo transferidas para outros Hospitais da região para terem seus filhos mas o procedimento deixa os familiares e a própria gestante em estado de tensão.
O Silêncio do Secretário
O Secretário de Saúde Flávio Falcão que no início da interdição do centro cirúrgico e UTI se manifestou muitas vezes inclusive na Câmara de Vereadores não tem se manifestado sobre o assunto. A população deseja saber o andamento das providências para a reversão das interdições no Hospital São Salvador. Ela vai ocorrer? Quanto tempo para o cumprimento das exigências e adequações estipuladas pela Regional de Saúde?
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